O Estado da Arte – VII: Ser ou não ser? Eis a resposta

O Estado da Arte – VII: Ser ou não ser? Eis a resposta
por Rui Serra e Moura
Então, na música, - escrevia eu há uns tempos atrás -, afinal o que é Arte e o que é Industria?
Existe uma fronteira clara, uma linha delimitadora? Como se distingue entre uma e outra coisa? E sobretudo, quem se presta ou se acha capacitado para tal julgamento? Não eu, - apesar das minhas ímpares e múltiplas qualidades, onde claramente avulta a enorme modéstia -, mas sim todos nós. Já aqui pude desenvolver, que entre outras coisas, a Música é algo de muito subjectivo. Não que o seu conceito não possa e deva ser objectivo ou, se se preferir, objectivável; (conto aliás tratar disso muito em breve). Mas como em não pequena medida, tudo isto só faz sentido do lado do receptor, espectador, escutador, julgo poder-se de facto dizer que a Música é algo de muito subjectivo, e é justamente desse mesmo modo, que julgo que todos e cada um de nós, devemos ser os juízes da separação entre o que é (mais) artístico, e o que é (mais) industrial. E é isto que aqui importa reter, ou não soubéssemos nós dos abusos e desmandos de grande parte da industria editorial de música. Prometo aprofundar o tema dentro em breve. Até lá.

O Estado da Arte – VII: Ser ou não ser? Eis a resposta
...o que é (mais) artístico...

...tudo isto só faz sentido do lado do receptor, espectador, escutador...

...e o que é (mais) industrial...

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