O Estado da Arte – VIII: As cinquentas sombras de gray




Se por um lado temos produções musicais absolutamente industria...


O Estado da Arte – VIII: As cinquentas sombras de gray
por Rui Serra e Moura
Não. Não li o livro, não vi o filme, nem penso vir a fazê-lo. Espero é que tenham notado um pequeno detalhe diferenciador, entre o título da chaga, perdão, da saga, e o deste meu texto. É que nos meus últimos escritos, tenho procurado estabelecer uma distinção entre Arte e Indústria, distinção essa que é tão mais difícil de obter, quanto sabemos que ela não é marcada, explícita, ou mais importante ainda, universal. Esta não é uma fronteira a preto e branco, mas sim uma cheia de zonas cinzentas. Daí o título. Se por um lado temos produções musicais eminentemente artísticas, e outras absolutamente industriais, por outro temos produções artísticas com concessões comerciais, e também inovação e criatividade introduzida nos chamados “enlatados” musicais. São estas as muitas zonas cinzentas da realidade musical em que vivemos, em grande parte criada e alimentada pela indústria ou melhor, por parte da indústria musical, que dentro de uma quinzena me proponho detalhar. Até breve.


tenho procurado estabelecer uma distinção entre Arte e Indústria.

... temos produções musicais eminentemente artísticas.



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