Audição na Delaudio


É por isso que existem os génios e os músicos vulgares!

O fundamental é por a alma na música, um músico que está ali por obrigação não consegue transmitir emoção, toda a grandiosidade da musica. Agora se for um génio até nos arrepiamos, a paixão com que interpreta cada nota musical passa para o ouvinte que rapidamente bate o pé ao ritmo da melodia, é possível acompanhar o dialogo entre os instrumentos. São os tais momentos únicos!

A verdade é que foi um desses momentos únicos que passei com Delfim Yanes na Delaudio, A Delaudio está presente no mercado Português desde 1994 e representa algumas das mais afamadas marcas de Alta Fidelidade.


As pequenas Raidho suavam graciosamente qualquer género de música, eu ali confortavelmente sentado a assistir a dois espectáculos, ao desempenho sonoro e ao desembaraço de Delfim Yanes a escolher música e a opinar sobre música. 

- “Agora vamos ouvir Doors! São músicas intemporais daquelas que nos fazem pensar e interpretadas por grandes músicos. 
É sempre uma aprendizagem, sempre que se ouve novamente um bom disco, reavivamos a memória, viajamos por outros mundos”.

O sistema que estava a funcionar era composto por um Amplificador de Potencia Plinius P10, o Leitor de CDs Esoteric K07, as Colunas Raidho C1.1, cablagem Inakustic e Black Audio e o segredo desvendado a meio da audição, o Relógio de Precisão Atómica (clock). Um projecto desenvolvido em Portugal pelo Eng Vasco Soares ainda em protótipo mas que marca bem a diferença em qualquer sistema de som.


Ouvir este mesmo equipamento a tocar com e sem o relógio é quase uma injustiça, mas a verdade é que o “Relógio” é que dá vida, toda a dinâmica, toda a precisão á música. Podemos mesmo comparar com um céu estrelado numa noite de Verão que transmite calma e alguma harmonia com o mesmo céu numa noite de Inverno com uma nuvem aqui e outra ali. Parece inacreditável mas é mesmo assim, passem pela a Delaudio e tirem as vossas conclusões. 

A partir daqui tudo foi mais calmo, momentos de boa música e de boa conversa. Este sistema respeitava na perfeição as mudanças mais bruscas de ritmo e sem qualquer dificuldade.

Chegou a vez de Mariza, a fadista de todos os portugueses, considerada pelo jornal britânico The Guardian «uma diva da música do mundo»

Ainda pensei quando ela puxar pela voz é que eu quero ver como vai ser, mas foi em poucos segundos que deixem de ter qualquer duvida, olhava para as pequenas Raidho elegantíssimas colocadas em cima do pedestal dedicado e pensava como seria possível retirar tanta informação de uma coluna daquelas dimensões, final grandioso é o que posso dizer. Clareza, detalhe, envolvência.
Um sistema que respeita o carater do músico, do artista. 

Tudo isto foi possível porque “Não estava-mos a ouvir um sistema, estava-mos a ouvir música“.


Luis Santos

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