JBL História, Parte III


JBL depois de J.B.L. 

Lansing tinha seguro de vida de 10,000$, um terço do valor herdou a sua esposa e os restantes 2 terços foram diretamente para a companhia. Utilizando as ações da empresa, o contabilista da altura, William Thomas começou a reestruturar a empresa. No inicio de 1950, Thomas comprou as restantes ações que pertenciam a esposa de Lansing e tornou-se no único proprietário.

Thomas sabia que a empresa tinha uma enorme mais valia, o nome e reputação de Jim Lansing. Apesar da notória incapacidade de gestão financeira de Lansing, ele mantinha a reputação de engenheiro brilhante na criação de electrónica com qualidade de topo. Thomas lançou uma série de altifalantes com assinatura de Jim Lansing, de design e concepção soberbas.

Mas uma série de altifalantes não chegava para manter a companhia no caminho certo, especialmente depois da Altec Lansing impedir que continuasse a utilizar o valioso nome de Lansing. Após difíceis negociações, Thomas acordou em deixar de utilizar o nome Lansing. A partir desse momento a James B. Lansing Sound Incorporated passaria a designar comercialmente todos os seus produtos com a marca JBL.






Consumo & Profissional

Thomas continuou a trilhar o caminho da solidificação. Nesta altura os cinemas começaram a adicionar o som estéreo nas suas salas. Aproveitando esta oportunidade Thomas assinou contratos de fornecimento de componentes áudio para todos os cinemas Ampex & Westrex.

No inicio da década de 50, assistimos ao nascimento do áudio de consumo de alta performance. A frase HiFi entrou no vocabulário americano e nas populares revistas da especialidade. No sentido de aproveitar este novo mercado, Thomas contratou um designer industrial William Hartsfield que veio a produzir um modelo de altifalante designado naturalmente por Hartsfield. Este modelo foi tamanho sucesso e a JBL passou então fazer parte da escolha para áudio caseiro.

Em 1957 Richard Ranger, Engenheiro e o Designer Arnold Wolf criaram o excitante sistema Paragon. Construído em madeira com toques de extrema elegância, destinava-se a consumidores de áudio de elevada performance bem como todos os que apelam ao design como peça integrante na sua decoração existente. Provou ser um enorme sucesso de tal forma que a JBL produziu e vendeu 

o sistema Paragon durante os seguintes 25 anos.

Mesmo quando o crescimento de sistemas de áudio caseiro acelerou, a JBL começava a dar os seus primeiros passos no que é hoje conhecido como Pro Audio. Nos anos 50, Leo Fender, pioneiro da guitarra elétrica indicou o modelo JBL D130 como o altifalante perfeito para reprodução do som da sua guitarra. Guitarristas de todo o mundo começaram então a utilizar os altifalantes D130.

Poucos anos depois no início dos anos 60, a JBL colaborou com a Capitol Records (estúdio de gravação dos Beatles e dos Beach Boys) na criação de monitores para estúdios de gravação. O resultado foram os famosos 4320, marcaram na altura um standard de excelência de tal forma que a divisão profissional da JBL começou a desenvolver e a produzir componentes para os estúdios de gravação a nível global.

Encorajados por todo este sucesso, no final dos anos 60 William Thomas estabeleceu formalmente a JBL Profissional com divisão separada dentro da companhia. A divisão de consumo permaneceu sob o nome de JBL.


Cortesia da Magnelusa

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