A História da Arte XXIV. A importância das flautas



por Rui Serra e Moura

Como neste novo ano estou um mãos largas de generosidade, simpatia e modéstia, pela primeira vez, e para dar um ar mais científico à coisa, vou aqui deixar-vos umas ligações para alguns artigos e documentos que aprofundam esta questão das flautas encontradas em locais de muito difícil pronúncia. Podem agradecer-me depois em géneros ou em doações para a morada ou para o NIB em rodapé. 

Chamo particular atenção para o filme de Werner Herzog, e para o artigo do New York Times, porque me parece que efectiva e respectivamente, ilustram e sintetizam bem a questão. Mas também quero chamar a atenção para o facto de estas flautas de que vos falei, serem todas feitas de ossos de animais – material muito perene. Se pensarmos que as flautas de madeira mais antigas que os arqueólogos foram até à data capazes de encontrar, datarão de finais do terceiro milénio AC, rapidamente concluiremos por um lado, que será muito difícil virmos a encontrar flautas de barro ou de cana de igual antiguidade, e por outro, que será muito pouco provável que venhamos a encontrar qualquer tipo de instrumento musical, feito nestes materiais durante o Paleolítico. 

E que outro tipo de instrumentos desta era poderíamos nós vir a encontrar? Outros aerofones? Cordofones? Eletrofones?? Não! Talvez membranofones. Ou idiofones! Será?
Até breve.


Alguns links sobre o tema;


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