Fui visitar os meus amigos ao Audio Show, Parte I



Lisboa, 27 fevereiro de 2016.

Um frio de rachar, no caminho apanhei uma daquelas chuvadas com granizo incluído, mas quando estacionei estava uma bela tarde de sol, apesar dos 7 graus que se faziam sentir.
De certeza que o ambiente lá dentro vai aquecer!
Optei pelo percurso habitual e fiz a entrada pela ala das Cavalariças.


Sala Campolina onde a Imacustica se instalou de “armas e bagagens”.

Claro que a sala estava repleta de gente, mas com alguma paciência lá consegui um lugar mesmo na fila da frente.
Sentei-me na cadeira ideal para assistir a uma das minhas melhores experiências com o som!


Após uma breve apresentação, onde nos preveniram do que poderia-mos vir a sentir, com sons projetados em várias direções e vozes aqui e ali, fiquei expectante e mesmo com alguma ansiedade.



Á minha frente as majestosas Martin Logan NEOLITH, e estava prestes a ouvir em vinil, Perfect Sense de Roger Waters do álbum original Amused to Death. 
O Gira Discos era o AirForce Three, o novo membro da família AirForce.

E não é que senti tudo aquilo que foi dito! Parecia que era a primeira vez que ouvia aquela música, absorvi cada nota lançada na sala, foi um momento bastante emotivo. Levantei-me para dar oportunidade a outro ouvinte de viver aquela experiência avassaladora e fui cumprimentar quem me proporcionou tudo isto.

Que ótima maneira de iniciar uma visita ao Audio Show.





Segui a minha missão, Visitar os meus amigos no Audio Show.

Sala Lusitano II, Ultimate Audio.

Logo à entrada grande destaque para uma das novas marcas distribuída por esta empresa, a Luxman. Lux Corporation foi fundada no Japão em junho de 1925, comemora 90 anos e é, portanto, uma das marcas mais icónicas do audio mundial.






Mas o foco nesta sala estava por trás do biombo, ali o expetácluo era proporcionado por: 

CH Precision, Stenheim, MSB, Aurender, RB Turntables e Synergistic Research.

Vejam bem onde me fui meter, segunda sala que visito e quase que não tinha folgo para aguentar tanta emoção. 


Mais uma vez o som que nos chegava provinha de um Gira-Discos, mas que Gira-Discos meus senhores, um dos fabulosos projetos de Rui Borges Turntables, e era o próprio que punha a música que fazia as delicias da plateia. 

Um som fabuloso, algo só possível de ouvir nestes eventos, uma oportunidade única de contactar com equipamento deste nível.

Como alguém um dia me disse. “Ouvir música faz bem a alma”


Continuando,




Piso I, ainda nas Cavalariças

Sala Àrabe – Delaudio


Confesso que tinha uma grande expetativa para ouvir as Monitor Audio Platinum 500II.
Para ouvir e para as ver!

Mais uma sala com grande afluência de entusiastas da música, sim porque aqui “Dá-se mais relevância à música”.

Como previsto as Platinum deslumbravam com o seu desempenho e elegância, que bom equilíbrio, que detalhe maravilhoso. 

O Mestre Delfim Yanes não cabia em si de emoção, era outro expetáculo a falar dos génios da música e dos músicos vulgares ao mesmo tempo que escolhia a próxima música a tocar.



Às tantas a demonstração focou-se no V- Acoustics Ultra Precision Master Clock, foi mesmo possível comparar uma faixa da pianista Portuguesa Maria João Pires com e sem o Master Clock, e foi muito curioso ver as expressões dos presentes quando sentiram a falta deste equipamento.

Faça da Música uma Experiência Sensorial Enriquecedora
.

No palco da sala Árabe foi possível ver e ouvir;

ESOTERIC Leitor de CD/SACD K01X
PASS Amplificador X350
Monitor Audio Colunas Platinum 500 II
REL Subwoofer 212-SE
V-Acoustics Masterclock
Black Sat Cabos interconnect
Black Sixteen Cabo de coluna
Inakustik Cabos de Corrente






Ainda neste piso, na Lateral Sala Àrabe – Magnelusa

O RENASCER DA EXCELÊNCIA.

A Magnelusa proporcionou-nos uma oportunidade única, a possibilidade de ouvir uns auscultadores com um som sem precedentes e com uma beleza intemporal!

O novo Sennheiser HE 1. Sabe-se lá quando é que vou estar novamente perto de outro. Portugal foi um dos poucos Países que teve esta honra.

Todos os entusiastas da marca e apreciadores de Auscultadores deviam ter a oportunidade de estar em contacto com o HE 1.
Foram uns minutos muito enriquecedores, senti a presença de Mark Knopfler, melhor senti que os Dire Straits tocavam ali naquela pequena sala.

Depois levantei-me e voltei à realidade.



Luis Santos






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