A Fúria do vinil

A Fúria do vinil
" O vinil não é um formato de áudio fácil, mas é o mais entusiasmante de todos.
Temos duas vertentes:
O Gira-discos, leitor de vinil como referido pelas novas gerações, que sempre tiveram á sua frente leitores de alguma coisa (CD, DVD, MP3...etç) e os discos, grandes, do tamanho do gozo que nos dão.
....e os discos, grandes, do tamanho do gozo que nos dão.
O Gira-discos trata-se de uma peça mecânica, onde a qualidade dos seus componentes, ajustes correctos, tipo de agulha e cabeça instalada, são importantes para a sua boa performance. Não têm de ser necessariamente dispendiosos, mas temos de ter alguns cuidados. As ligações também não são standards, pois o Gira-discos tem de ser ligado a uma chamada 'entrada de phono' nos amplificadores de som, dedicada especificamente a uma pré-amplificação do pequeníssimo sinal eléctrico/mecânico gerado pelo deslizar da agulha por entre as espiras do disco.
Os discos de vinil apesar de parecerem todos iguais têm muitas diferenças físicas e sonoras entre eles. São tantas as questões que estão por detrás do gesto simples, mas quase cerimonial, de colocar um disco no prato, nada comparável com o frio gesto de carregar no play de qualquer leitor de formato digital.
Como costumamos brincar, é tal qual a diferença entre qualquer sítio de fast-food e um restaurante de cozinha tradicional. No fast-food é rápido, fácil e prático. Na cozinha tradicional temos de esperar e toda a confecção e temperos são importantes para a nossa apreciação.
Tentaremos ir falando de uma forma não pretensiosa e acessível, pois somos praticamente simples ouvintes de discos de vinil, de todos estes temperos e ingredientes essenciais para que possamos ouvir os nossos discos de vinil de forma correta.

A fúria do vinil assim nos obriga. "
Pedro Miguel Pombo


O Gira-discos trata-se de uma peça mecânica....
A fúria do vinil assim nos obriga.

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