A História da Arte – XVII



Uma feita de Muitas
por Rui Serra e Moura



Forçosamente, e antes de tudo o mais, há que fazer duas considerações basilares, sendo a primeira delas, a de que a história da música não começou com os discos de vinil, nem sequer com os de 78 rpm! (Isto é uma piada para o pessoal habituado a ouvir ficheiros, que acha que sem mp3, ouvir música era uma canseira que obrigava a mexer mais que o indicador). 

A segunda consideração a ser feita, é que não há UMA história da música, mas sim diversas histórias da música, que na sua multiplicidade, constituem A história desta forma de arte. Mal comparado, é como a história da Humanidade, que até há bem pouco tempo, excluía muitas e muito importantes componentes suas. Basta pensar nos Americanos nativos, e não me refiro sequer particularmente aos do norte. 

Há ainda uma terceira consideração a fazer, mas essa quero apresentá-la posterior e não previamente, e sob a forma de conclusão, com vista a enfatizar e demonstrar quão errada e aviltante era e é, essa assunção generalizada. Caberá no entanto perguntar-se como se pode fazer o levantamento histórico da música para lá da existência de registos, - um abraço para toda a comunidade adicta do mp3! -, fonográficos ou … apenas gráficos. Isto é, escritos. A resposta é simples, mas só a darei na próxima crónica. Até breve.




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