A fúria do vinil pega num disco e torna-o marcante para
as nossas vidas.
"Entre encontros, desencontros e reencontros que a vida nos proporciona eis que passamos uma longa noite na companhia de alguém que nos é tão chegado e que tinha estado tão afastado.
A conversa e o convívio infinito. O percurso deste entusiasmo foi-se fazendo ao som de discos, escolhidos ao acaso, uns atrás dos outros.
Entre eles caí no prato do gira-discos, despretensiosamente, por entre palavras e vivências, mais um.
" Gostei muito daquele disco. "
Ouvi. E aquele disco tornou-se logo mais importante. Dias depois.
" Volta a pôr aquele disco, gostei tanto."
Ouvi. E o disco conquistou logo o nosso coração. Foi ouvido em repeat por longas horas. Não é preciso cairmos nas malhas do digital para fazermos um repeat.
O disco: John Coltrane & Johnny Hartman pela Impulse records de 1963. Seis baladas intemporais genialmente cantadas por Hartman acompanhadas pelo tenor sax de Coltrane e do seu quarteto.
O disco: John Coltrane & Johnny Hartman pela Impulse records de 1963. Seis baladas intemporais genialmente cantadas por Hartman acompanhadas pelo tenor sax de Coltrane e do seu quarteto.
Meia dúzia de melodias românticas que nos enamoraram.
Aquele singelo disco preto fica assim marcado nas nossas vidas.
A fúria do vinil é companheira dos amantes e sonhadores."
A fúria do vinil é companheira dos amantes e sonhadores."
Pedro Miguel Pombo
Comentários
Enviar um comentário